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27/09/2017 - A previsão é que a obra seja concluída em 2020, dando um novo gás para aquecer o setor e a economia de Itaboraí.
Quatro empresas apresentaram propostas comerciais para as obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) Rota 3, de acordo com a Petrobras. Essa construção é o único investimento da estatal no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, que consta no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021. O contrato com a empresa vencedora da licitação será assinado no primeiro trimestre de 2018. A previsão é que a obra seja concluída em 2020.
Segundo informações da Petrobras, as propostas foram recebidas na última segunda-feira, dia 25. As quatro empresas foram as únicas que apresentaram a certificação exigida, entre as mais de 30 estrangeiras convidadas para participar do certame.
Agora, a estatal dará continuidade ao processo licitatório da UPGN, com a análise de documentos, divulgação da classificação e a negociação comercial, até que o contrato seja assinado no prazo estabelecido. De acordo com a estatal, a empresa vencedora será a que apresentar melhor preço e atender os critérios do edital. O investimento previsto gira em torno de R$ 2 bilhões.
A Unidade de Processamento de Gás Natural faz parte do Projeto Integrado Rota 3, que tem interligação com o Gasoduto Rota 3, o Tratamento Complementar de Gás no Terminal de Cabiúnas e a faixa de Dutos Norte Rota 3. Todas essas obras se complementam e são estratégicas e necessárias na infraestrutura de escoamento e processamento de gás natural do polo pré-sal da Bacia de Santos. Todo o gás recebido através de gasodutos será processado nessa unidade a ser construída no Comperj, sendo enviado, posteriormente, para Guapimirim.
Estima-se, ainda, que a obra de construção da unidade pode gerar uma demanda de cerca de 5 mil empregos diretos, cerca de 1/3 da mão de obra empregada no começo das obras do Comperj. Esse pode ser um novo gás para aquecer o setor petroleiro e, principalmente, a economia do município de Itaboraí, que está em crise econômica desde a paralisação das obras no complexo petroquímico, no segundo semestre de 2015.
Fonte: O Fluminense
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